A realidade aumentada é uma
particularização de um conceito mais geral, denominado realidade misturada, que
consiste na sobreposição de ambientes reais e virtuais, em tempo real, através
de um dispositivo tecnológico. Uma das maneiras mais simples de se conseguir
isto se baseia no uso de um microcomputador com um webcam, executando um
software que, através de técnicas de visão computacional e processamento de
imagens, mistura a cena do ambiente real, capturada pelo webcam, com objetos
virtuais gerados por computador. O software também cuida do posicionamento,
oclusão e interação dos objetos virtuais, dando a impressão ao usuário que o
cenário é único.
A colaboração presencial é a facilidade
de interação entre pessoas que utilizam comunicação verbal, gestos, expressões
faciais e movimentos naturais para a manipulação de objetos. Quando a aplicação
passa para o âmbito do computador no mesmo ambiente, boa parte dessas
características persiste, mas a manipulação dos objetos é alterada, exigindo-se
uma interface e dispositivos de interação que exigem adaptação do usuário. Ao colocarem-se
os usuários para atuarem remotamente, as vantagens presenciais diminuem, mas o
alcance das aplicações faz com que se procure superar essas dificuldades. Nesse
caso, técnicas de comunicação multimídia, envolvendo texto, voz, vídeo e
animação são usadas para replicar e potencializar as características
presenciais. No entanto, os problemas da manipulação de objetos continuam sendo
os mais difíceis de resolver.
Podemos encontrar alguns aplicativos voltados para a prática da realidade aumentada, são eles: Elements 4D, Quiver, Moverio e BSL idiomas.
Podemos encontrar alguns aplicativos voltados para a prática da realidade aumentada, são eles: Elements 4D, Quiver, Moverio e BSL idiomas.
Elements 4D
O Elements 4D consiste em um conjunto de seis cubos
de madeira que ganham vida. Cada face do cubo possui um elemento químico da
tabela periódico e ao apontar um smartphone/tablet os cubos transformam-se em
4D no visor do aparelho. Ao juntar dois cubos, eles criam um novo composto químico.
Além de ser um brinquedo divertido e interativo, é também educacional. Na sala
de aula é possível utilizar este ferramenta nas aulas de química para que os
alunos aprendam com mais facilidade.
Quiver
Através da RA simples desenhos coloridos ganham
vida. Com ele, você pode imprimir seu desenho, colorir e ao apontar a câmera de
um dispositivo modelos tridimensionais darão vida a sua “obra de arte”. Veja o
vídeo abaixo para saber mais sobre esta aplicação.
Moverio
Com smartphones ou tablets em mãos na sala de aula,
uma turma inteira de alunos direciona os aparelhos para o livro didático e têm
acesso a conteúdos exclusivos e games sobre o tema da aula. Em outro momento,
com os óculos inteligentes Moverio, da Epson, os estudantes visualizam o
Sistema Solar, as organelas celulares ou as figuras geométricas espaciais como
se cada imagem tivesse pulado para fora dos livros didáticos e ganhado vida,
ali mesmo.
BSL idoma
O aplicativo permite que os alunos apontem o
celular para o livro didático e vejam o conteúdo ganhar vida na tela do
celular, com animações tridimensionais e interativas. Trata-se da tecnologia de
realidade aumentada (RA), adotada pela BSL Idiomas, que abriu suas portas na capital paranaense em março de
2015.
O aplicativo facilita a
assimilação dos temas para estudantes de diferentes perfis cognitivos: os que
aprendem de forma visual, os que têm mais facilidade com a parte auditiva e os
que compreendem a partir da apreensão de todos os sentidos, chamados de
sinestésicos. “O aluno pode acompanhar pelo livro, pelo celular ou pela TV da
sala, que reproduz os conteúdos de RA enquanto o professor dá as explicações.
Dessa forma, conseguimos potencializar o aprendizado”.
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